Uma prática criminosa desenfreada no município, o furto de fios de cobre da rede de iluminação pública e privada, está tomando conta de espaços públicos da população

O crime de furto de fiação de cobre e outros metais rentáveis, se tornou uma prática comum na cidade. Se um imóvel ficar fechado por muito tempo, ele tem grandes chances de ter toda sua fiação furtada. Nas ruas, então, qualquer fiação com algum valor, principalmente o cobre, se torna alvo dos criminosos, muitos usuários de entorpecentes.

De uns tempos para cá, até praças e pistas de cooper, que até então eram áreas de lazer diurno e noturno da população, se tornaram alvo.

O Jornal Cidade recebeu diversas reclamações semelhantes e foi registrar os vários locais, que de áreas de convivência bem iluminadas, se tornaram locais ermos, escuros, que provocam medo e insegurança entre os vizinhos e os que passam pelo local. Dois deles, inclusive, são pontos de parada de ônibus. Um é a praça do posto de saúde do São Miguel.

Quem desce no ponto da praça não enxerga um palmo de distância e temem pela vida e a segurança, pois a escuridão pode esconder todo tipo de gente. O outro é a praça dos patriotas, em frente ao Tiro de Guerra, que até pouco tempo atrás era local de interesse geral e hoje não tem um ponto de luz para se chamar de praça, à noite.

Outra praça que perdeu sua iluminação para os bandidos e a prefeitura até hoje não recuperou é a Praça Polon, entre as ruas São Miguel, Nícola Ricci e São Jorge, considerada no passado uma das mais belas e frequentadas, por sua arborização farta, seus bancos de descanso e paisagismo. Agora, de noite, é apenas escuridão.

Os ladrões fizeram vítima até a pista de cooper do Jardim Lavínia, na Rua Hernani Frangipani. Quem quiser caminhar só de dia. De noite, com os terrenos baldios ao lado, se tornam áreas de muito perigo e insegurança.

Os leitores do jornal criticam a falta e demora pela devida manutenção. Reclamam que iluminação faz parte do direito de ir e vir do cidadão, no período noturno.

E se os espaços são alvo de bandidos, deve ser tratado também pela segurança pública. O que eles não aceitam é perder suas praças e espaços de lazer por omissão ou falta de capacidade de se solucionar a questão dos furtos.