Sexta-feira, Setembro 20, 2024

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Consumo em Marília vai movimentar R$ 11,1 bilhões em 2024, diz IPC Maps

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Embora em ritmo menor, Pesquisa IPC Maps prevê alta de 2,5% em relação ao ano passado

Ao longo deste ano, as famílias brasileiras deverão desembolsar cerca de R$ 11,1 bilhões com os mais diversos itens de bens de consumo, o que representa um aumento real de 2,5% em relação ao ano passado.

A conclusão, seguindo a atual expectativa do PIB de 2,2%, é da Pesquisa IPC Maps 2024, especializada há 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo, com base em fontes oficiais.

Para o IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, esse incremento ainda é baixo em comparação ao verificado em 2023 (de 3,1%) e em 2022 (de 4,3%) mas, ainda assim, mostra que o País vem se recuperando no cenário pós-pandêmico.

Até 2019, a economia crescia a passos bem lentos, na média de 1% ao ano. Em 2020, veio a Covid-19 e derrubou brutalmente a economia mundial como um todo e, depois disso, o Brasil conseguiu se levantar e passou a apresentar índices maiores de crescimento.

Com um volume maior de dinheiro em circulação, aumenta a quantidade de novas empresas no território nacional.

O levantamento aponta um acréscimo de 8,1% no perfil empresarial, resultando em quase 41 mil unidades abertas recentemente nos setores de indústria, serviços, comércio e agribusiness.

Quanto aos hábitos de consumo, esta edição da IPC Maps reitera a elevada despesa com veículo próprio, chegando a comprometer 12,5% do orçamento familiar. Não por acaso, esse comportamento vem acontecendo desde 2020, no início da pandemia, em função da crescente demanda por transportes via aplicativos e deliveries, tanto pelo consumidor, quanto pelos trabalhadores.

De tão altos, tais gastos vêm superando outros setores, inclusive o de alimentação e bebidas no domicílio. A previsão é de que em 2024 o mariliense vai gastar R$ 1,176 bilhão.

Marília possui 241.298 cidadãos, segundo projeções feitas pela IPC Marketing, após a divulgação dos primeiros resultados do Censo de 2022. Destes, 232.236 moram na área urbana e são responsáveis pelo consumo per capita de R$ 45.813,90 contra R$ 60.674,29 da população rural.

Tradicionalmente, a classe B lidera o panorama econômico, representando cerca de R$ 4,6 bilhões dos gastos. Junto à A, pertencem a 28,9% dos domicílios, assumindo 59,7% (mais de R$ 0,6 bilhões (686 milhões) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes na maioria das residências (71%), C e D/ E totalizam R$ 4,1 bilhões (40,3%) dos recursos gastos. Somente o grupo D/E, por sua vez, ocupando 18,5% das moradias, consumirá cerca de R$ 675,8 bilhões (6,5%). Embora em menor quantidade (apenas 3,5% das famílias), a classe A ampliou sua movimentação para R$ 1,7 bilhão (16,2%), distanciando-se cada vez mais da população de baixa renda.

Já na área rural, o montante de potencial de consumo deve chegar a R$ 549 milhões até o final do ano.


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