As eleições municipais na cidade registraram um alto índice de abstenção, com mais de 45 mil eleitores deixando de comparecer às urnas, no último domingo (6). A taxa de 26,38%, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi a maior entre as 13 cidades da microrregião de Marília, e superou até mesmo a quantidade de votos do segundo colocado, Ricardinho Mustafá (PL), que obteve 22.713 votos.
Vinícius Camarinha (PSDB), eleito prefeito pela segunda vez, conquistou 62.050 votos. O número de eleitores que não votaram, 45.593, representa uma diferença de apenas 16.456 votos em relação ao total de Camarinha, o que destaca o impacto da abstenção no resultado eleitoral.
A alta taxa de abstenção também foi superior aos votos do terceiro colocado, Garcia da Hadassa (Novo), que obteve 18.625 votos, assim como dos outros candidatos: Nayara Mazini (PT), com 6.414 votos, e João Pinheiro (PRTB), com 3.397.
A média de abstenção em Marília ficou acima tanto da estadual, que foi de 20,95%, quanto da nacional, de 21,71%.
O número também se aproximou dos índices observados em 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando a taxa de abstenção chegou a 29,73%. Já em 2016, a cidade registrou 3,62% de abstenção, e em 2012, o índice foi de 19,06%.
PP LIDERA PREFEITURAS
O Partido Progressista (PP) saiu como o grande vencedor nas eleições municipais deste anona microrregião de Marília, conquistando quatro das 13 prefeituras. O partido vai administrar as cidades de Alvinlândia, com Junior Moraes; Júlio Mesquita, com Elton; Oriente, com Matheus; e Lupércio, com Cleber Menegucci.
O Partido Liberal (PL) e o Partido Social Democrático (PSD) empataram na segunda colocação, cada um elegendo três prefeitos. Pelo PL, assumem Anselmo, em Oscar Bressane; Faneco, em Garça; e Edilson, em Álvaro de Carvalho. Já pelo PSD, foram eleitos Marcia Achilles, em Guaimbê; Dito Costa e Silva, em Ocauçu; e Fernando Itapuã, em Quintana.