O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) em Marília recebeu ao longo do ano passado um total de 35.154 chamadas de socorro, pedindo urgência no atendimento médico.
Uma média de 100 chamadas por dia, dentre as quais, as de emergência gravíssima, que exige o envio de uma UTI Móvel. Foram 3.168 atendimentos realizados pela Unidade de Suporte Avançado, uma média de 8,8 por dia.
O serviço tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência que possa levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo à morte. São urgências situações de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras.
O Ministério da Saúde vem concentrando esforços no sentido de implementar a Política Nacional de Atenção às Urgências, da qual o SAMU 192 é componente fundamental. Tal Política
prioriza os princípios do SUS, com ênfase na construção de redes de atenção integral às urgências regionalizadas e hierarquizadas que permitam a organização da atenção, com o objetivo de garantir a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada.
O SAMU 192 realiza os atendimentos em qualquer lugar e conta com equipes que reúne médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas. O serviço é gratuito, funciona 24 horas, por meio da prestação de orientações e do envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número “192” e acionado por uma Central de Regulação das Urgências.
O atendimento do SAMU 192 começa a partir do chamado telefônico, quando são prestadas orientações sobre as primeiras ações.
A ligação também é gratuita, para telefones fixo e móvel. Os técnicos do atendimento telefônico que identificam a emergência e coletam as primeiras informações sobre as vítimas e sua localização.
Em seguida, as chamadas são remetidas ao Médico Regulador, que presta orientações de socorro às vítimas e aciona as ambulâncias quando necessário. As ambulâncias do SAMU 192 são distribuídas estrategicamente, de modo a otimizar o tempo-resposta entre os chamados da população e o encaminhamento aos serviços hospitalares de referência. A prioridade é prestar o atendimento à vítima no menor tempo possível, inclusive com o envio de médicos conforme a gravidade do caso.
QUANDO CHAMAR
Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios; Intoxicação exógena e envenenamento; Queimaduras graves; Na ocorrência de maus-tratos; Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto; Em tentativas de suicídio; Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito; Quando houver acidentes/traumas com vítimas; Afogamentos; Choque elétrico; Acidentes com produtos perigosos; Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns); Agressão por arma de fogo ou arma branca; Soterramento, Desabamento; Crises Convulsivas; Transferência inter-hospitalar de doentes graves; Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.