Sexta-feira, Setembro 20, 2024

Regional

Censo: Marília e região tem quase 14 mil endereços sem número, aponta IBGE

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Dados do Censo de 2022 revelam uma preocupante falta de numeração em endereços na microrregião de Marília. Mais de 14 mil endereços estão sem número, destacando um desafio significativo para a organização urbana e para a entrega de serviços públicos.

Entre as cidades da região, Marília e Garça lideram com o maior número de endereços sem numeração. Em Marília, dos 124.020 endereços registrados, 7.802 não possuem número, representando 6,29% do total. Em Garça, a situação é ainda mais crítica, com 2.571 endereços sem numeração de um total de 21.684, equivalente a 11,86%. Pompéia segue em terceiro lugar,

com 1.765 endereços sem número, representando 16,14% do total de 10.934 endereços registrados na cidade. Vera Cruz aparece em seguida, com 887 endereços sem numeração, o que corresponde a 18,25% do total de 4.861 endereços.

Oriente registra 400 endereços sem número, representando 13,40% dos 2.984 endereços na cidade. Alvinlândia conta com 396 endereços sem número, totalizando 25,63% dos 1.545 registros.

Júlio Mesquita soma 342 dos 2.236 endereços, o que equivale a 15,30%. Lupércio, por sua vez, tem 341 dos 1.963 endereços (17,37%) e Álvaro de Carvalho, 249 dos 1.595 (15,61%).

De acordo com informações do governo federal, a responsabilidade pela definição dos nomes das ruas e números das casas cabe às prefeituras. Os moradores podem solicitar à administração municipal a resolução dessas questões por meio de protocolos locais, embora as prefeituras também possam solicitar o desmembramento de terrenos ou a atualização de matrículas em casos específicos.

No entanto, a falta de numeração nos endereços e a ausência de placas de identificação nas vias têm causado sérias dificuldades nas entregas de mercadorias e serviços.

Empresas de entrega e prestadores de serviços têm enfrentado desafios consideráveis para localizar corretamente os destinatários, o que impacta negativamente a eficiência e a qualidade dos serviços prestados à população.

O entregador, José Marques, expressa preocupação com a situação. “É frustrante não conseguir encontrar os endereços corretamente. Muitas vezes, passo mais tempo procurando os locais do que realizando as entregas. Isso não só atrasa meu serviço, mas também prejudica o cliente”, comenta Marques.


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