Os buracos nas ruas de Marília são motivo de constantes queixas por parte da população, que enfrenta dificuldades diárias para se locomover. No bairro Paulo Corrêa de Lara, a situação é alarmante, especialmente nas ruas próximas ao conjunto habitacional da CDHU, onde a falta de manutenção do asfalto prejudica moradores e motoristas.
No cruzamento da rua Renato Marques de Albuquerque, a equipe de reportagem do JC identificou pelo menos seis grandes buracos que se estendem por toda a via, dificultando o tráfego e aumentando o risco de acidentes. Já na rua Mario G. Sobrinho, a situação não é diferente: os buracos ocupam praticamente toda a largura da rua, forçando motoristas de ônibus e veículos a manobrar constantemente para evitar danos.
Carlos Silva, motociclista de aplicativo que transita diariamente pela região, relata o perigo de dirigir pelo local. “Os buracos são enormes e estão espalhados por toda a rua. Além de desconforto, causam insegurança. Tenho medo de cair de moto ou de sofrer um acidente a qualquer momento.”
O problema é agravado pelo acúmulo de água nos buracos, o que torna o local um potencial criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue. Com a chegada das chuvas, a preocupação dos moradores aumenta.
“Há muita construção acontecendo por aqui e, com isso, o número de carros só cresce. Antes, o bairro era mais tranquilo, mas agora o fluxo de veículos aumentou bastante. A prefeitura precisa olhar para isso com urgência, porque está afetando a qualidade de vida de todos”, alerta um morador que prefere não se identificar.