Quinta-feira, Maio 16, 2024

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Mariliense consome R$ 10,5 bilhões em 2023; desse total, 43,8% foi com casa, carro e comida

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A pesquisa sobre o Índice de Potencial de Consumo (IPC) Maps coloca os marilienses como o 32º que mais consomem no Estado e 101º que mais consomem no Brasil

O Índice de Potencial de Consumo (IPC) Maps atualizou os dados demográficos de 2023, revelando o perfil de gastos do mariliense. Ao longo de todo o ano foram gastos R$ 10,5 bilhões no município, sendo a Classe B (que ganha de 10 a 20 salários mínimos), formada por 25,4% da população responsável por 43,5% dos gastos. Entretanto, de uma maneira geral, a maioria da população gastou 43,8% em três de 22 segmentos analisados: habitação (R$ 2,7 bi), veículo próprio (R$ 1,1 bi) e alimentação dentro de casa (R$ 0,8 bi).

Segundo o IPC Maps, um estudo feito por meio de geoprocessamento e indicativos econômicos também revelou que em 2023 Marília contabilizou 37.027 empresas ativas, sendo 20.282 prestadoras de serviço, 8.529 comércios (sendo 1.007 atacadista e 7.522 varejistas).

Com 86.354 domicílios, apenas 3,5% são de famílias de Classe A (que ganham acima de 20 salários mínimos) ou 3.060 moradias, 25,4% de Classe B, com 21.940 casas, 52,5% de Classe C (de 4 a 10 salários mínimos) ou 45.354 moradias e 18,5% de Classe D/E (de 2 a 4 salários mínimos/ recebe até 2 salários mínimos) ou 18,5%.

A Classe C, mesmo sendo o dobro da Classe B, foi  responsável por 33,8% dos gastos com consumo. A Classe A, que representa apenas 3,5% da população, foi responsável por 16,2% de todo o consumo.

Fora os três gastos principais que representam 43,8% dos gastos (casa, carro e comida), o mariliense gasta mais em alimentação fora de casa (R$ 0,397 bi) e material de construção (0,395 bi) do que com saúde (R$ 0,385 bi), educação (R$ 0,335 bi) ou medicamentos (R$ 0,313 bi).

Depois segue gastando mais em higiene e beleza (R$ 0,289 bi), roupas (0,208 bi), para então gastar com cultura/recreação (R$ 0,187 bi), mobiliários (R$ 0,147 bi), eletroeletrônicos (R$ 0,142 bi) e transportes urbanos (R$ 0,142 bi).

O que o mariliense menos gastou foi com joias, bijuterias ou armarinhos. Um total de R$ 13,5 milhões ou uma média de R$ 56,4 por pessoa ou para cada um dos 239.455 marilienses contabilizados pela pesquisa.

O segundo menor gasto anual do mariliense foi com fumo: R$ 51,3 milhões; seguido de artigos de limpeza (R$ 52 milhões) e livros e materiais escolares (R$ 64 milhões). Outro detalhe da pesquisa demonstra que o mariliense gastou R$ 102,8 milhões ou R$ 429,4 per capta.


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